terça-feira, 4 de junho de 2013

Visita de Estudo a Guimarães

É já amanhã que vamos visitar a bela cidade de Guimarães. 
Vamos começar este dia com uma visita ao Paço dos Duques e ao Castelo de Guimarães.
Estamos ansiosos...e enquanto não chega a hora, aqui ficam algumas informações sobre estes locais históricos.



Paço dos Duques

"O Paço dos Duques de Bragança de Guimarães foi mandado construir no século XV por D. Afonso, (filho ilegítimo do rei D. João I e de D. Inês Pires Esteves), 1º Duque da Casa de Bragança e 8º Conde de Barcelos, por altura do seu segundo casamento com D. Constança de Noronha (filha de D. Afonso, Conde de Gijón e Noronha e D. Isabel, Senhora de Viseu).
Essencialmente habitado durante o século XV, assistiu-se nas centúrias seguintes a um progressivo abandono e a uma consequente ruína, motivada por fatores políticos e económicos, que se foi agravando até ao século XX.
Entre 1937 e 1959 realizou-se uma ampla e complexa intervenção de reconstrução executada a partir de um projeto da responsabilidade do arquiteto Rogério de Azevedo. Paralelamente, procedeu-se à aquisição do recheio atual, composto por peças de arte datadas, essencialmente, dos séculos XVII e XVIII.
Elevado a Monumento Nacional desde 1910, ou seja, ainda antes da sua reconstrução, o Paço dos Duques de Bragança de Guimarães é atualmente um serviço dependente do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) e integra o Museu (1º piso), uma ala destinada à Presidência da República (fachada principal, 2º piso) e uma vasta área vocacionada para diversas iniciativas culturais (no rés do chão).
O Paço dos Duques de Bragança de Guimarães é um dos Palácios Nacionais mais visitados por portugueses e estrangeiros."

retirado de: http://pduques.imc-ip.pt/pt-PT/Paco_Duques/ContentDetail.aspx

Castelo de Guimarães

"No século X, após ter enviuvado do Conde Hermenegildo (ou Mendo) Gonçalves, a Condessa Mumadona Dias assume o governo do Condado Portucalense e toma duas medidas de grande importância: funda, na parte baixa de Guimarães, o Mosteiro de Santa Maria (por volta do ano de 950) e, na parte alta, um castelo, o denominado Castelo de S. Mamede (entre os anos 950 e 957). A construção deste castelo foi necessária para defender o Mosteiro recém edificado e as populações que, entretanto, se foram fixando junto a estas duas construções. A construção deste Castelo foi igualmente, uma forma de afirmar o seu poder perante os demais senhores feudais. Um diploma que assinala a entrega do Castelo de S. Mamede ao Mosteiro de Guimarães, em 4 de dezembro de 968, é a primeira referência conhecida a esta fortificação.
A Condessa Mumadona Dias funda em Guimarães, no séc. X, duas construções de grande importância, pois vão estar na origem da Guimarães que conhecemos hoje: o Mosteiro de Santa Maria e o Castelo de S. Mamede, assim designado no Testamento de Mumadona.
Tal como o historiador Mário Jorge Barroca refere, o castelo desta época seria muito diferente daquele que conhecemos hoje, pois eram obras incipientes, os torreões eram raros e não se conheciam as torres de menagem, sendo muitas vezes necessário o recurso à remoção de terras para criar desníveis acentuados.
O Castelo foi objeto de inúmeras alterações tendo a sua configuração atual pouco a ver com a sua forma original. De facto, com o Conde D. Henrique são realizadas algumas reformas e, segundo Mário Barroca, existem vestígios que se supõem da época deste Conde. Mais tarde, nos séc. XIII/XIV, com D. Dinis foi construída a Torre de Menagem e ergueram-se os oito torreões que flanqueiam a muralha do castelo.
Outras reformas mais tardias foram levadas a cabo no reinado de D. João I sendo aqui definida a sua última forma.
Interessante é também o facto de o Castelo de Guimarães ser o primeiro castelo português a ter registos fotográficos que nos mostram a estrutura tal com se encontrava no séc. XIX. Estas fotografias são da autoria de Frederick William Flower, um comerciante inglês que viveu alguns anos no Porto, que foi o pioneiro na utilização da técnica fotográfica.

Depois de séculos de abandono e ruína, o Castelo foi objeto de um imperativo restauro, levado a cabo na década de 30 do século XX, pela DGEMN. O objetivo destas obras de beneficiação foi reabilitar o lugar mais emblemático da castelologia nacional.
O Castelo de Guimarães é Monumento Nacional desde 1910 e Maravilha de Portugal desde 2007."


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